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Transtorno do Processamento Sensorial (TPS)?

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 Saiba o que é, e como ajudar sua criança!

No mês de conscientização do autismo vamos falar de um quadro que é bastante comum em crianças e jovens com o Transtorno do Espectro Autista (TEA) , mas que também pode acometer outras que não são autistas.


Vamos começar falando do TEA que é um conjunto de condições neurológicas que afetam o desenvolvimento da comunicação social e comportamental. Embora cada pessoa com TEA tenha suas próprias características e desafios, muitas também podem apresentar Transtorno de Processamento Sensorial (TPS), que é uma condição em que o processamento de informações sensoriais é afetado também pode acometer outras pessoas que não são autistas.


O processamento sensorial é o modo como nosso cérebro recebe, organiza e interpreta as informações dos sentidos, como visão, audição, tato, olfato e paladar. Para uma pessoa com Transtorno Sensorial, esse processo pode ser desafiador, pois eles podem ter uma resposta desproporcional ou atípica a estímulos sensoriais comuns, como
barulhos altos, luzes brilhantes ou texturas ásperas.


As pessoas com TPS podem apresentar diferentes comportamentos para lidar com esses desafios sensoriais. Alguns podem evitar estímulos que lhes causam desconforto, enquanto outros podem procurar repetidamente estímulos
que lhes proporcionam sensações agradáveis. Alguns podem ter dificuldade em filtrar informações sensoriais irrelevantes, o que pode tornar difícil para eles se concentrarem em uma tarefa específica.


Se você tem uma criança com Transtorno de Processamento Sensorial, existem algumas coisas que
você pode fazer para ajudá-la a lidar com os desafios sensoriais:

● Identifique os gatilhos sensoriais: observe o comportamento da criança em
diferentes situações e tente identificar quais estímulos sensoriais podem estar
causando desconforto ou desconforto para ela. Isso pode ajudá-lo a evitar ou
minimizar esses estímulos quando possível.
● Crie um ambiente sensorialmente amigável: faça ajustes no ambiente para reduzir
a exposição da criança a estímulos sensoriais desafiadores. Por exemplo, você
pode reduzir a intensidade da luz ou do som ou fornecer fones de ouvido com
cancelamento de ruído.
● Ofereça opções sensoriais: permita que a criança escolha a forma como deseja
lidar com os estímulos sensoriais. Por exemplo, ela pode preferir usar óculos de sol
para reduzir a luz brilhante ou uma manta pesada para fornecer pressão tátil.
● Use estratégias sensoriais para ajudar na regulação: ofereça à criança estratégias
sensoriais que possam ajudá-la a se acalmar ou se concentrar, como brinquedos
sensoriais ou exercícios de respiração profunda.
● Busque a ajuda de um profissional: se o Transtorno de Processamento Sensorial da criança estiver
afetando significativamente sua qualidade de vida ou sua capacidade de realizar
tarefas diárias, é importante buscar a ajuda de um profissional especializado em
terapia sensorial, como por exemplo o Terapeuta Ocupacional.


É importante lembrar que cada pessoa com TEA e TPS é única, e as
estratégias que funcionam para uma pessoa podem não funcionar para outra. Portanto, é
essencial trabalhar em conjunto com a criança e seus cuidadores para encontrar as
melhores estratégias para ajudá-la a lidar com seus desafios sensoriais. Com o tempo e o
suporte adequado, é possível que a criança aprenda a se adaptar e a lidar melhor com
esses desafios, tornando-se mais capaz de enfrentar o mundo ao seu redor.